O Capitão do Gate, Adriano Giovanini, disse durante o julgamento de Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, que a invasão do apartamento onde a jovem era mantida em cárcere foi motivada por um disparo ouvido pela polícia.
Ontem, a amiga de Eloá, Nayara Rodrigues, que estava no imóvel no momento da invasão, disse que os quatro tiros que acertaram ela e a amiga aconteceram depois da explosão da porta do apartamento pela polícia.
Giovanini é ouvido como testemunha nesta terça-feira, o segundo dia do julgamento, que acontece em Santo André. Ele foi responsável pela negociação com Lindemberg.
De acordo com o depoimento, a polícia estava fazendo a última negociação com o réu, quando foi ouvido barulho de disparo dentro do apartamento e houve a invasão.
A defesa perguntou como a polícia escutava o que acontecia no imóvel e o capitão respondeu que os policiais colocavam copos nas paredes colados ao ouvido.
A advogada de defesa também perguntou por que os disparos que haviam sido dados antes não motivaram uma invasão do apartamento. Giovanini respondeu que, além do disparo, a última conversa com Lindemberg na negociação teve um tom de despedida, o que poderia significar que ele faria algo contra as vítimas.
Em seu depoimento, o capitão do Gate também afirmou que, durante a negociação, percebeu que Lindemberg espancava muito Eloá e desde o início dizia que ia matá-la e se matar depois.
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Fonte:folha.uol.com.br/
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