O Rio Grande do Norte está na 19° colocação no ranking dos estados brasileiros com o maior número de homicídios a cada 100 mil habitantes. O estado potiguar, que no ano 2000 ocupava a 24º posição, com uma taxa de 9 homicídios para cada 100 mil habitantes, viu a violência mais que dobrar, alcançando em 2010 uma taxa de 22,9 homicídios para cada 100 mil habitantes, um percentual de crescimento de 154%. Comparando com outros estados, a média potiguar é hoje maior que a de São Paulo (que saiu de um 4º lugar com média de 42,2 homicídios em 2000 para um 25º lugar e média de 13,9 assassinatos em 2010) e próxima da do Rio de Janeiro (que também experimentou queda, passando do 2º lugar com 51 mortes para o 17º com média de 26,2 assassinatos). Os dados fazem parte do Mapa da Violência, estudo realizado pelo Instituto Sangari, de São Paulo, que analisou os últimos 30 anos de violência homicida no Brasil e verificou profundas mudanças nos padrões históricos do crime.
Durante a décadade 1980 e 1990, o RN manteve-se embaixo da linha considerada crítica, de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes. Há 11 anos, em 2001, o índice de homicídios em terras potiguares ultrapassou esse patamar, e a partir dessa data ingressou numa crescente espiral de violência. Na evolução estadual, o estudo identifica duas etapas que dividem o clima de criminalidade no RN.
O período conhecido como a segunda etapa, que vai de 2004 a 2010, é crítico, e se observa que as taxas do estado crescem com um ritmo muito acelerado, encostando praticamente na média nacional no final do período. Com os dados disponíveis, é possível constatar que a Região Metropolitana incentiva o elevado ritmo de crescimento de homicídios do estado, apesar do interior apresentar também índices muito elevados.
Natal apresentou no ano 2000 um índice de 10,1 pessoas assassinadas a cada 100 mil habitantes. Em 2010, esse índice cresceu para 27,1, ultrapassando a média nacional registrada no mesmo ano que foi de 26,2 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na região metropolitana destacam-se, pelo elevado crescimento da violência, os municípios de São Gonçalo do Amarante e Macaíba, assim como Mossoró, segundo maior município do estado, no Alto Oeste.
Muito diferente da atualidade, no primeiro período, que abriu em 1980 e seguiu até 2004, as taxas do estado eram bem menores que as nacionais e cresciam de forma lenta. A média nacional que estourava fazia o RN ficar ainda mais distante da média do país. O Rio Grande do Norte, no final de 2004, registrou apenas 11,7 homicídios a 100 mil habitantes, possuindo, então a segunda menor taxa do país.
Fonte: DN online
Durante a décadade 1980 e 1990, o RN manteve-se embaixo da linha considerada crítica, de 10 homicídios a cada 100 mil habitantes. Há 11 anos, em 2001, o índice de homicídios em terras potiguares ultrapassou esse patamar, e a partir dessa data ingressou numa crescente espiral de violência. Na evolução estadual, o estudo identifica duas etapas que dividem o clima de criminalidade no RN.
O período conhecido como a segunda etapa, que vai de 2004 a 2010, é crítico, e se observa que as taxas do estado crescem com um ritmo muito acelerado, encostando praticamente na média nacional no final do período. Com os dados disponíveis, é possível constatar que a Região Metropolitana incentiva o elevado ritmo de crescimento de homicídios do estado, apesar do interior apresentar também índices muito elevados.
Natal apresentou no ano 2000 um índice de 10,1 pessoas assassinadas a cada 100 mil habitantes. Em 2010, esse índice cresceu para 27,1, ultrapassando a média nacional registrada no mesmo ano que foi de 26,2 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na região metropolitana destacam-se, pelo elevado crescimento da violência, os municípios de São Gonçalo do Amarante e Macaíba, assim como Mossoró, segundo maior município do estado, no Alto Oeste.
Muito diferente da atualidade, no primeiro período, que abriu em 1980 e seguiu até 2004, as taxas do estado eram bem menores que as nacionais e cresciam de forma lenta. A média nacional que estourava fazia o RN ficar ainda mais distante da média do país. O Rio Grande do Norte, no final de 2004, registrou apenas 11,7 homicídios a 100 mil habitantes, possuindo, então a segunda menor taxa do país.
Fonte: DN online
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