segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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Governo do Estado vai investir R$ 21 milhões em Ciência e Tecnologia


Representantes da comunidade científica e de instituições de ensino superior do estado se reuniram na manhã desta segunda-feira (12) para conhecer os detalhes do programa "Avançar em Ciência, Tecnologia e Inovação". Na ocasião, foram anunciados investimentos na ordem de R$ 21 milhões para o biênio 2011/2012. O valor é cinco vezes maior do que era investido anteriormente na Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern).
Elisa ElsieRosalba participou do lançamento do Programa Avançar, da FapernRosalba participou do lançamento do Programa Avançar, da Fapern

A presidente da Fapern, Maria Bernardete Cordeiro, fez uma explanação da situação da Ciência e Tecnologia no Brasil, em que o Rio Grande do Norte aparece como um dos estados que investiu menos de 1% durante os últimos sete anos, mesmo tendo grande potencial, com mais quase 2 mil professores doutores e cerca de 100 cursos de mestrado e doutorado. Em seguida, ela apresentou as diretrizes do programa.

Bernardete explicou que o "Avançar em Ciência, Tecnologia e Inoação" faz parte do Plano de Ação elaborado pelo Governo do Estado este ano e que planeja ações até 2020. O programa está dividido em quatro eixos: Expansão e Consolidação do Sistema Estadual de CTI, que inclui o financiamento de bolsas de doutorado, mestrado, apoio técnico e programa de iniciação científica (Pibic) e Pibic Junior; implantação de programa de fomento à expansão da pós-graduação e o lançamento de editais de programas de consolidação do sistema estadual de CT&I.

O segundo eixo de atuação será o de Inovação Tecnológica nas empresas, com o fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação em microempresas de pequeno porte, a aprovação da Lei de Inovação do Estado do RN, que inclui, entre outras coisas, a implantação de um parque tecnológico no Rio Grande do Norte. A terceira linha de trabalho é o da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação nas áreas estratégicas, como a mineração, agronegócio, turismo, petróleo, gás natural, biomassa e neurociência. Entre as ações, estão a criação do Instituto Internacional de Tecnologia em Energia Eólica.

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